Abertura “Brilhante” 2.0

Hans Donner repete a dose 30 anos depois… Mas, o original sempre é melhor.

Striptease

O filme é uma bomba (ganhou 6 Framboesas de Ouro, os prêmios ao pior do cinema.)… Mas quem se importa se tem Demi Moore, linda, abusada e supergostosa, dançando Cold da Annie Lennox?

Você não é mais que um pensamento…

Sinopse de uma obra póstuma do escritor das aventuras de Tom Sawyer e Huckleberry Finn, Mark Twain – O Estranho Misterioso.

“Uma pequena e remota aldeia do fim do século XVI ainda está mergulhada nas superstições da Idade Média. É neste palco que se desenrola o derradeiro romance do escritor norte-americano: uma história de terror e possessão demoníaca.”

Pergunto: você pensaria em algo descrito assim ser adaptado como um filme para crianças? Pois é, virou. O filme, de 1985, se chama “The Adventures of Mark Twain” e foi todo produzido em massinhas e stop motion. Na história, Twain apresenta três crianças a um ser que se denomina um “anjo” chamado Satã e que, em seguida, toma a forma do rosto do próprio Twain fumando um charuto… Na cena bastante bizarra (abaixo) o esquisito ilustra aos pequenos o que se trata serem os humanos e sua vida na terra… concluindo que “a vida é apenas uma visão, um sonho, e não somos mais que um pensamento”… Me soa familiar.

Resultado: o filme foi banido como inapropriado para as crianças…

Confesso que fico intrigado com a filosofia e o real mistério na cabeça de Mark Twain. Me deu vontade de ler o livro.

Agora é Moda – Rita Lee

álbum: Babilônia – 1978

Rita Lee é sempre atual e eterna superstar no auge dos seus 64, seja nos divertidos bate-boca do Twitter contra os fãs de Luan Santana ou por suas obras musicais inesquecíveis. E, cantoralando hoje esta música de 1978, percebi o quanto ela já retratava tudo que ainda é “moda” em 2011. Leia a letra abaixo e diga se tem algo que não é comum ainda hoje…  

Sábia Rita Lee, na excelente fase com o Tutti-Frutti, também resgatada com o blue “Cartão Postal“,  graças a abertura do ótimo e lacrimejante Chegadas e Partidas do GNT.

Agora é moda, sair nua em capa de revista
Agora é moda, pichar a vida de artista
Agora é moda, bionicar o corpo inteiro
Agora é moda, culpar o mercado estrangeiro
Dance, dance, dance – Dancei!

Agora é moda, poupar dinheiro pro futuro
Agora é moda, pegar alguém pulando o muro
Agora é moda, acontecer uma tragédia
Agora é moda, a inquisição da Idade Média
Dance, dance, dance – Dancei!

Agora é moda, matar pra não morrer de fome
Agora é moda, chauvinista pra ser homem
Agora é moda, ter vocação pra ser famoso
Agora é moda, saber que dói mas é gostoso
Dance, dance, dance – Dancei!

Agora é moda, economizar a gasolina
Agora é moda, coroa e cara de menina
Agora é moda, tentar salvar a natureza
Agora é moda, achar que tudo é uma pobreza
Dance, dance, dance – Dancei!

Agora é moda, chorar de tanto dar risada
Agora é moda, morrer na curva de uma estrada
Agora é moda, ser o dono da verdade
Agora é moda, dizer que amor não tem idade
Dance, dance, dance – Dancei!

Agora é moda, bancar o fino e educado
Agora é moda, dançar pra não ficar parado
Agora é moda, fazer novela de vanguarda
Agora é moda, chegar depois da hora marcada
Cheguei!
Dance, dance, dance – Dancei!

Charme, Talento e Gostosura

Se quem nasce rainha nunca perde a majestade, então os súditos de Gretchen vão celebrar a rainha trash 80 e criadora da “bunda music” com o lançamento, em sua homenagem, do CD Gretchen – Charme, Talento & Gostosura.

O título vem de uma música inédita, um presente para ela de Jorge Ben Jor e que também faz parte do álbum que tem 14 faixas resgatadas, onde se inclui “I Was Born to Love You” do Queen, numa interpretação, devo dizer, típica de karaoke (ouça aqui).

Particularmente acho a Gretchen engraçada e única. Desde os primórdios, quando via suas performances apadrinhadas nos sábados do Programa Carlos Imperial, não há como deixar de rir das caras exageradas de sensualidade, das roupas da época e do rebolado cuja bunda, hoje comparada às das mulheres Ceasas nos funks da vida, era menor e mais comportada.

No fim, Gretchen virou cult, foi citada por Elis Regina, cantada por Rita Lee, Marisa Monte, Jorge Ben Jor e, depois de tantos anos, é uma sobrevivente…

Saiba mais e ouça a música feita por Ben Jor AQUI.

A Volta de Tintim

Remakes e adaptações para o cinema sempre dão um certo medo pelo modo como são reinterpretados pelos roteiristas e diretores – o que frequentemente leva ao fiasco. Exemplos não faltam. Digo isso, obviamente, sem tirar o mérito de grandes ideias como Piratas do Caribe ou as muitas aventuras da Marvel. 

No entanto, há momentos em que a releitura e a roupagem tecnológica acabam tirando o encanto de personagens e histórias que ficaram guardados feito um tesouro na mente e na estante. Um desses tesouros é Tintim que, nos traços de do belga Hergé, levou gerações às aventuras fantásticas pelo mundo. Tudo na base de lápis, canetas, tintas e imaginação.

Sua primeira aventura, Tintim no País dos Soviéticos, foi publicada em 1929. Depois disso, o menino topetudo e seu cachorro Milou, rodaram o mundo e até para a lua já foram, rodeados de perigos.

Mas, enrascada maior está acontecendo este ano por conta de um julgamento na acusação de racismo no livro “Tintim no Congo” (saiba mais). 

O livro de 1931 que hoje gera processo por racismo.

Agora, em animação digital e prestes a estrear no cinema 3D em As Aventuras de Tintim – O Segredo do Unicórnio, só resta confiar nas mãos de Steven Spielberg, Peter Jackson (da saga Senhor dos Anéis) e no mestre das trilhas sonoras John Williams. 

Pelo menos, o pique de Indiana Jones, Tintim já tem.

Amy Winehouse – Back to Black

álbum: Back to Black – 2006

RIP

A Macacada Reunida…

Pensei que não tivesse mais o que contar sobre O Planeta dos Macacos… (ainda mais depois da fracassada versão de Tim Burton – que eu gostei.) 

Neste caso, rebobinaram a história e agora vamos saber como tudo começou…

MACieira

Infográfico legal da Mashable. Para ver melhor, como sempre, só clicar na imagem para ampliar.

Vou entregar minha idade, mas cheguei a fuçar um dos primeiros Macintosh. Ele ficava escondido numa sala de um escritório em que eu trabalhava, trazido escondido dos States pelo chefe. E como eu queria ter um hoje como item decorativo!!!

Divinyls – I Touch Myself

álbum: diVINYLS – 1991

Sim, eu fui um dos que ficaram coçando na frente da MTV, no início dos 90, enquanto Christina Amphlett, com aquela cara de Heleninha Roitman, gemia “I touch myself”.