álbum: Slave to the Rythm – 1985
Ainda não há nada hoje que se compare.
álbum: Slave to the Rythm – 1985
Ainda não há nada hoje que se compare.
Lá pelos idos de 1975, a era disco estava começando a estourar e a dona de um dos maiores hits das pistas do mundo se chamava The Andrea True Connection que se lançou ao som de “More More More (How Do You Like it?)”. Na verdade, como foco principal, a garota de Nashville, no Tennesee, estava tentando se lançar como atriz séria, mas só conseguiu papéis pequenos em filmes de destaque como Nosso Amor de Ontem (clássico de Barbra Streisand e Robert Redford).
Não deu sorte no cinema e com a música acabou se tornando mais uma cantora de um hit só. Até hoje se sustenta com os direitos de sua música mais famosa e eventualmente outras menos conhecidas.
Na verdade, a atividade em que Andrea True tinha mais prática era na indústria pornô. Sim, ao contrário do que muita gente sabia, ela era atriz pornô de mais de 60 filmes em sua carreira, antes e depois de ser diva disco, provavelmente sempre pedindo mais, mais, mais…
Sempre que eu andava pelas bandas da Avenida São Luis, em São Paulo, vendo os pôsteres e anúncios da Pan Am nas vitrines das agências de viagem, achava que chegar em Nova York por essa companhia era a concretização da viagem perfeita ao destino perfeito. Um dia a Pan Am faliu, a sua marca no topo do atual edifício MetLife em Nova York foi trocada e não deu nem tempo de tentar adquirir o “ticket dourado” pois, de qualquer forma, se viajar de avião era caríssimo, pela Pan Am era ficar no sonho mesmo.
Hoje, a companhia volta a operar timidamente nos Estados Unidos vivendo também da sua sofisticação e aura de glamour de outrora, por meio dos produtos com sua marca.
Depois de aparecer no filme Prenda-me se for Capaz com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, a atmosfera Pan Am agora é resgatada também numa série de TV estrelada por Christina Ricci. Ao que tudo indica, reviver a era de ouro americana, iniciada por Mad Men e o mundo da publicidade, agora prossegue, só que contando a história das elegantes aeromoças. Pelo trailer, a produção se mostra perfeita. Só resta conferir se o roteiro está a mesma altura dos homens da Madison Avenue.
álbuns: Debut – 1993 / Post – 1995
Depois da fase The Sugarcubes, caí de amores por Bjork em Debut e Post. Como em todos os vídeos dela, suas músicas também são para mergulhar em algum sonho maluco.
A arte do cinema, que costumava encantar mais, antes de virarem produtos das grandes corporações, tinha o propósito de nos iludir e nos transportar para outros mundos. Ainda que os recursos fossem infinitamente menos evoluídos comparados aos disponíveis hoje, a necessidade dos cineastas e produtores em priorizarem um bom roteiro e toda sua criatividade, era objetivo atingido em cheio. Tudo era muito artesanal, orgânico e mais convincente. Imaginar a forma de como o “sonho” era feito ficava apenas na nossa imaginação.
Hoje não há mais mistério. Todos os segredos são escancarados pela publicidade, imprensa e pelos próprios técnicos, além do vasto material em making of disponível como extras dos DVDs e Blu-rays. E assim, hoje, a magia do cinema não é lá grande coisa.
De qualquer forma, há quem queira tomar a pílula vermelha e quem queira a pílula azul (parafraseando Matrix). Mas como tenho o meu lado curioso, me encantei com algumas fotos postadas no site do fotógrafo holandês Angus R. Shamal, que por sua vez as garimpou em Ain´t It Cool News. São imagens que não se aprofundam nas técnicas necessariamente, mas testemunham momentos por trás das câmeras de alguns clássicos inesquecíveis e a criação de cenas que ficaram para a história do cinema. Enfim, imagens que eu não imaginava um dia vê-las reveladas. E gostei.
Abaixo, algumas delas. Para ver mais é só acessar os links dos dois sites mencionados acima.
Mas, a patetada é do bem! Um grupo de comediantes de stand-up americano está associado ao lançamento de Star Wars em Blu-Ray com uma campanha para pesquisa do cancer chamada Stand-up 2 Cancer. A maioria não é conhecida pelos brasileiros, mas alguns deles já foram vistos por aqui em filmes e séries recentes como é o caso de Seth Rogen (Pagando Bem Que Mal Tem) e Zach Galifianakis (Bored to Death e Se Beber não Case). Juntando-se com Samuel L. Jackson (do elenco de Star Wars) cada um mostra como usar a força para o bem.
Para saber mais: standup2cancer
Há 20 anos toda uma geração se divertia com os vampiros debochados da novela Vamp, uma das poucas do gênero fantasia/comédia das 19 horas que valia a pena assistir. Tudo era bom. A história, o elenco, a música de Vange Leonel, a abertura, Claudia Ohana lindona e toda a trupe hilária de vampiros liderada por Ney Latorraca e suas gags. Sem contar Patricia Travassos que faz falta em papéis engraçados na TV.
E como os vampiros fascinam e nunca saem de moda desde Nosferatu, a molecada de hoje se farta com a falta de sal de Edward e Bella enquanto os saudosista dos 90 curtem o repeteco de Vamp no canal Viva. Tem sangue para todos os gostos.
Quem curte cinema já desistiu de tentar entender como os nomes dos filmes são traduzidos para o nosso público. Alguns são boas soluções uma vez que fazer a tradução literal poderia não ser muito atrativo como é o caso de Home Alone (Sozinho em Casa) que virou Esqueceram de Mim ou Saw (Serra) que virou Jogos Mortais. Outros podem se tornar um emaranhado como Ocean´s Eleven que poderia ser algo como Os Onze Homens de Ocean (o personagem de George Clooney), mas com a sequencias viraram Onze Homens e Um Segredo, Doze Homens e Outro Segredo, Treze Homens e Um Novo Segredo. Haja segredos…
Já o cúmulo da falta de vontade, originalidade, preguiça ou seja lá o que for, nos leva a várias comédias babacas com sobrenomes “…Da Pesada” ou “Uma (qualquer coisa) Muito Louca“. Sem contar os similares como “Encurralada” e “Encurralados“. Entretanto, nada se compara aos casos de incoerência total. Para isso temos dois clássicos:
Um dia, assistindo à TCM, me deparei com um filme B clássico (trash total) de 1958 chamado “I Married a Monster from Outer Space” – considerado um dos piores títulos do cinema pelos especialistas. Mas no Brasil, não bastava o título original ser ruim. Tínhamos que piorar. Assim, foi batizado por aqui como “Casei-me com um Monstro do Outro Espaço” – Outro Espaço??!!
E o que dizer de “O Massacre da Serra Elétrica” (The Texas Chainsaw Massacre)? Seria algo como “O Massacre da Motoserra no Texas“. Obviamente o equipamento do assassino funciona à combustível. Agora, imagine se ele tivesse que se manter ligado por um fio à tomada ou carregando uma bateria para poder perseguir suas vítimas. Ninguém deve ter pensado no fato que a serra em questão não é elétrica. Assim, ficou como um dos títulos mais equivocados e conhecidos por aqui.