Archive for the Meu baú Category

A verdadeira conexão de Andrea…

Posted in Achados e Perdidos, Meu baú on 28/10/2011 by AreaJ

Lá pelos idos de 1975, a era disco estava começando a estourar e a dona de um dos maiores hits das pistas do mundo se chamava The Andrea True Connection que se lançou ao som de “More More More  (How Do You Like it?)”. Na verdade, como foco principal, a garota de Nashville, no Tennesee, estava tentando se lançar como atriz séria, mas só conseguiu papéis pequenos em filmes de destaque como Nosso Amor de Ontem (clássico de Barbra Streisand e Robert Redford).

Não deu sorte no cinema e com a música acabou se tornando mais uma cantora de um hit só. Até hoje se sustenta com os direitos de sua música mais famosa e eventualmente outras menos conhecidas.

Na verdade, a atividade em que Andrea True tinha mais prática era na indústria pornô. Sim, ao contrário do que muita gente sabia, ela era atriz pornô de mais de 60 filmes em sua carreira, antes e depois de ser diva disco, provavelmente sempre pedindo mais, mais, mais…

Charme, Talento e Gostosura

Posted in Achados e Perdidos, Meu baú on 25/07/2011 by AreaJ

Se quem nasce rainha nunca perde a majestade, então os súditos de Gretchen vão celebrar a rainha trash 80 e criadora da “bunda music” com o lançamento, em sua homenagem, do CD Gretchen – Charme, Talento & Gostosura.

O título vem de uma música inédita, um presente para ela de Jorge Ben Jor e que também faz parte do álbum que tem 14 faixas resgatadas, onde se inclui “I Was Born to Love You” do Queen, numa interpretação, devo dizer, típica de karaoke (ouça aqui).

Particularmente acho a Gretchen engraçada e única. Desde os primórdios, quando via suas performances apadrinhadas nos sábados do Programa Carlos Imperial, não há como deixar de rir das caras exageradas de sensualidade, das roupas da época e do rebolado cuja bunda, hoje comparada às das mulheres Ceasas nos funks da vida, era menor e mais comportada.

No fim, Gretchen virou cult, foi citada por Elis Regina, cantada por Rita Lee, Marisa Monte, Jorge Ben Jor e, depois de tantos anos, é uma sobrevivente…

Saiba mais e ouça a música feita por Ben Jor AQUI.

Bolão do Mistério Nacional

Posted in Meu baú on 30/06/2011 by AreaJ

Em 88 fiz um desenho para uma pasta capenga do bolão que rodou o escritório onde trabalhava…

Quem lembra do sapo cantor?

Posted in Meu baú on 25/11/2010 by AreaJ

Sempre tive vontade de bater nele.

Para saber mais sobre o sapo Michigan J. Frog

Lifebuoy volta ao Brasil para acabar com o “CC”.

Posted in Meu baú, What´s new? on 06/08/2010 by AreaJ

Vagamente, eu me lembro de uma propaganda do Lifebuoy na TV de quando eu era pivete.

No comercial, havia uma cena de um homem de terno e gravata que descia de um ônibus e acabava tendo sua pasta de trabalho presa na porta do veículo quando esta se fechava. O ônibus partia e, em seguida, aparecia o pobre sujeito correndo atrás do ônibus aos berros…

Juntando os pontos, certamente a ideia era passar, de forma humorada, os benefícios do efeito desodorante do sabonete para o corpo no dia a dia.

Mas, a história da marca no Brasil vinha bem antes disso, nos anos 1940. Foi quando o Lifebuoy lançava um anúncio com a expressão “CC” para “Cheiro de Corpo”. Creio que não seja difícil, ainda hoje, você ouvir alguém usando essa expressão que inclusive consta nos dicionários.

Guardado o saudosismo, o fato é que mais de quarenta anos depois, a briga entre sabonetes antibacterianos no Brasil começou no mês passado com o relançamento do Lifebuoy (Unilever), firme e forte em mais de 30 países e agora concorrente direto do Protex (Colgate) por aqui.

Só resta saber se as agências de propaganda vão ressuscitar também a expressão “CC” para a nova geração.

Direto de 1962…

Posted in Meu baú, Porta-Trecos on 21/07/2010 by AreaJ

Enquanto minha mãe ouvia esta música, um dos grandes hits de 1962… (toque o disco, please!)

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…em 21 de julho eu desembarcava na Terra sem entender nada…

…acontecia a Copa de 1962. Nos seis embates, o Brasil saiu invicto com cinco vitórias e um empate, mesmo sem Pelé, contundido no início da Copa. E o Brasil traz a taça do mundo. Isso sim era seleção.

Marilyn Monroe deixava a Terra… provavelmente sem entender nada.

…Estreava a série de  filmes de James Bond. Sean Connery enfrenta o Satânico Dr. No.

…Os Beatles gravavam seu primeiro álbum: Please, Please me, lançado no ano seguinte.

O Sucesso!

Posted in Meu baú on 14/07/2010 by AreaJ

Cigarro é uma das coisas mais insuportáveis com as quais tive que conviver nesta vida. Até hoje é o cheiro mais irritante pra mim e eu não suporto nada que emita fumaça, com exceção de panela no fogão e água quente de chuveiro no inverno.

Contudo,  havia algumas coisas que eu achava bacanas relacionadas ao cigarro e que eu curtia (vai entender!). Na adolescência já juntei embalagens vazias de marcas diferentes onde se incluíam Kent, Hollywood, Pall Mall, Continental, LS, Minister, L&M, Shelton, Ella, etc. Esta última foi uma marca de cigarros para mulheres e até tinha uma musiquinha própria no comercial chamada “Ella sou eu“.

Hoje, vejo como existem embalagens e displays com design mais bacana ainda, apesar daquelas fotos horríveis, no verso, estragando clássicos como Lucky Strike criado, nos anos 40, pelo fabuloso Raymond Loewy (em breve farei um post exclusivo sobre este cara).

E ainda existem os isqueiros como os charmosos Zippo e seu famoso “Clenc!” para quem conseguir a proeza de abrí-los de forma correta. Mesmo sem fumar dá vontade de colecionar todos os modelos. Acredita que existe até Zippo virtual para iPhone com “barulhinho” e tudo?

Bem, apesar de cada “mata-rato” ter seu apelo comercial específico, os mais marcantes pra mim foram os dos cigarros Hollywood. Quantos sons e bandas “novas” foram revelados nos anos 80 e hoje são lendas do rock. Entre eles: Heart, Kiss, Survivor, Europe, Bon Jovi, Boston, Van Halen… todos como fundos musicais dos comerciais mostrando os esportes radicais em vermelho e azul.

Aproveitando que hoje é Dia do Rock, o melhor mesmo é ver um apanhado desses comerciais que marcaram época. Se vc está na casa dos 30 ou 40 anos, eu aposto que pelo menos uma das músicas deve estar escondida em sua memória. Quer ver? “O Sucesso!”

* * *

Conheça o Zippo virtual para iPhone e até a forma de abrí-lo.

O aplicativo é gratuito e você pode baixar aqui.

Que no pare la musica de sonar

Posted in Achados e Perdidos, Meu baú on 21/06/2010 by AreaJ

Vai aqui uma homenagem às minhas irmãzinhas em agradecimento por diversas coisas que só se faz com irmão, mesmo. Uma delas foi me fazer assistir à um show do Menudo no Estádio do Morumbi. Se bem que não assisti. Levei um livro e fiquei lendo deitado na arquibancada enquanto elas se descabelavam pelos portoriquenhos. Eu explico. Por ordens do pai, as meninas só podiam ir se o irmão mais velho aqui as levassem.

O toca-disco de casa era muito competido: eu versus minhas irmãs. Na coleção delas, entre os vinis de trilha de novelas, havia o LP do Menudo, óbvio. Tive que aguentar muito as músicas do álbum Evolución já trazendo o pivete Rick Martin na capa. Uma das músicas que mais lembro ter ouvido insistentemente foi “Sabes a Chocolate“.

Depois de passado todos estes anos e a febre sumir, soube que o ex-integrante Roy Rossello, abriu um bar aqui do lado de casa (em Sousas – Campinas) e que, segundo as últimas notícias, já largou deixando para a esposa.

Rick Martin soltou sua “buemba” do ano (o que não era tão novidade assim). Parece que a Menudo Entertainment também é uma incubadora de gays, pois agora mais um deles (de alguma outra formação) também resolveu sair do armário.

Abaixo, os mimos que deixo para minhas queridas irmãs.

Será que neste vídeo eles inspiraram as roupas estilo Power Rangers?

Outra formação…

Depois de Rick Martin, o garoto segurando a jaqueta no ombro...

...cresceu (de óculos) e arrumou um namorado.

Episódio de hoje: A Feiticeira

Posted in Episódio de hoje, Meu baú, Vida Vintage on 11/06/2010 by AreaJ

Uma breve viagem em uma das séries mais famosas e bacanas dos anos 60 e 70.

Sucesso absoluto para toda família, A Feiticeira era recheada de personagens engraçados e marcantes como a Sra. Kravitz, Tia Clara, Tio Arthur e Esmeralda (esta última, uma babá bruxa desastrada). Além disso, muitos fatos e curiosidades (bons e ruins) rondaram a vida dos atores e da produção nos bastidores. Para saber mais é só acessar a página no Wikipedia.

Um filme de 2005 estrelado por Nicole Kidman não deu certo. Foi um fracasso e desperdício de oportunidade. Mas, os fãs de todas as gerações cultuam A Feiticeira até hoje no mundo, tanto que o Japão já fez sua versão da série em 2004 (veja trecho mais abaixo). Porém, não resta dúvida – a original é inesquecível e eterna como o clássico trailer a seguir.

* * *

Samantha é uma boa bruxa, mas sua família vive aprontando. Sua mãe Endora e sua prima Serena (a cara dela) de vez em quando se uniam para tentar separar Samantha do marido mortal Darrin (James no Brasil), por julgarem a mistura entre bruxos e mortais totalmente inadequada. Serena, na verdade, só participava por pura diversão. No episódio “Serena, Mas Nem Tanto“, a prima traquina, sabendo que Samantha estaria fora de casa o dia todo, em um bazar beneficente, resolve tomar seu lugar e fingir ser uma Samantha totalmente em desacordo com os princípios do marido Darrin, o que provocaria a separação pretendida no plano. Por fim, já desconfiado, Darrin descobre que seria mais uma armação de Serena e resolve dar um castigo. Só que, por engano, aplica o castigo na verdadeira Samantha que inocentemente acaba de chegar em casa e ele pensa se tratar de Serena disfarçada. O resto vira pastelão conforme o trecho abaixo.

Ah, os inocentes anos 60…

Curiosidade: a versão japonesa – A Feiticeira em Tókio (Okusama wa majo) – Ok, eu também não entendi nada nos diálogos do trecho a seguir, mas tente identificar os personagens. Cheguei à conclusão que, de lá, prefiro o National Kid ou Ultraman.

A Star is Born… NOOOT!

Posted in Meu baú on 05/06/2010 by AreaJ

Tem algumas fases na vida da gente em que queremos fazer de tudo. Na infância, por exemplo, eu queria ser astronauta quando crescesse. Muitos anos depois, quando a Challenger explodiu fiquei feliz por não ter sido. Foi durante esta constatação que eu já estava vivendo a fase de querer ser ator, fazendo cursos nas escolas de Jaime Barcelos, Emílio Fontana e Emil Grigoletto, para ter certeza de que era isso mesmo que eu queria. Neste último, a gente concluía o curso com a presença de gente como Cleide Yaconis e Herson Capri desejando “merda” pra gente no camarim, antes da apresentação. Não é chique?!

Depois de duas turmas de aulas com o nosso professor e ator Jacques Lagoa, me aventurei com o grupo do curso a montar uma peça infantil chamada Discoteca no Galinheiro. Apesar da situação hilária, foi uma fase gostosa e de muita coragem… Imagine você, eu e companhia, vestindo uma fantasia tosca de galinha e distribuindo folheto na rua para promover o espetáculo que se exibiria num teatrinho local. Pois é, minha gente, eu fiz isso. Rodamos São Paulo. Era a Discoteca no Galinheiro Tour: Santo Amaro, Moóca, Diadema, Teatro Oficina, Parque do Ibirapuera… Um luxo!

E como se não bastasse, eu ainda fazia o papel de um galo bêbado – o Pipo – à fim de uma perua (pelo menos a gente já tratava bem a diversidade).

Na estréia, as mães, familiares e amigos da troupe estavam presentes na platéia. Eu lembro que duas mães, especificamente, tinham gargalhadas escandalosas, quase histéricas mesmo. Uma delas era a minha. A outra era de uma menina chamada Brisa. A gente só não sabia identificar quem era quem.

O galo Pipo (euzinho, né?) chegou a participar de uma convenção de revendedoras Tupperware, improvisando um esquete com a coordenadora delas e meu colega Zé Ricardo (ele era o caçador). Nunca vi tanta mulher junto. Depois de me apresentar e sair correndo sob olhares e cumprimentos da mulherada, não deu pra negar que foi uma aventura divertida.

Cheguei até a desenhar uma versão da peça em quadrinhos. Cleovair Borghi (autor e irmão do ator Renato Borghi) se interessou em publicar mas nunca aconteceu.

Depois acabou. O pessoal sumiu. A fantasia de galinha criou piolho e foi para o lixo. Lembro com saudades daquele pessoal. Nunca mais soube de ninguém. Pelo visto ninguém seguiu carreira, senão eu já teria visto na mídia (ou eu não percebi ainda).

Mas, entre ter um emprego e tentar ser ator, eu ainda insisti mais um pouquinho na ribalta. Vi um anúncio de teste para um espetáculo no Centro Cultural de São Paulo. Depois de passar por alguns dias de testes, começamos ensaiar uma peça chamada Palomares. Mas, atritos em casa, por conta disso, fizeram eu desistir de continuar…

Mais tarde fui trabalhar na Globo… tintas e pigmentos (qua qua qua…) – Não sei por que riem sempre quando conto esta parte.

Embora eu não tenha seguido em frente, foi um bom e divertido período… E olha que eu não descarto a possibilidade de me aventurar de novo nesta seara… Será?

Bem, vamos ao momento do constrangimento: a foto abaixo, sei que é no Parque do Ibirapuera, mas não lembro do momento de ter tirado a foto. Verdade! Deu bloqueio.

Alguns amigos que sumiram: Brisa, Zé Ricardo, Nelma, Wanderley, Fernando… acho que é isso. Por onde andarão?

Mico no Ibirapuera

Outra turma, outro ano, outra peça: Palomares. Por favor, ninguém repare nos looks…

Não era desfile de melhor penteado, ok?