Archive for the Sessão Pipoca Category

Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Posted in Sessão Pipoca on 02/06/2011 by AreaJ

 

 

 

Primeiro trailer da versão americana.

 

Trinta Minutos de Fantasia

Posted in Sessão Pipoca on 29/05/2011 by AreaJ

O Balão Vermelho é um clássico infantil (amado por adultos também, claro!) que encanta pela história inusitada sobre a amizade entre um menino e um balão vermelho.

Outro atrativo é uma bela e melancólica Paris de 1956 por onde o garoto transita com o novo amigo vivendo suas aventuras. Faz a gente sentir vontade de voltar no tempo e andar por suas ruas (incluindo visitar a antiga boulangerie e suas delícias na vitrine).

O filme, do cineasta francês Albert Lamorisse e protagonizado pelo seu filho Pascal, é ganhador de vários prêmios incluindo um Palma de Ouro e um Oscar.

 

Mancadas do Cinema

Posted in Sessão Pipoca on 09/03/2011 by AreaJ

Você não percebe, mas eles estão lá. São os erros do cinema. Eles existem desde sempre e nem ganhadores do Oscar escapam.

Um programa da TV a cabo americana destacou alguns, entre eles uma cena de Star Wars que, de tão conhecida entre os fãs, fez com que George Lucas acrescentasse o efeito sonoro no tal erro para destacá-lo mais.

As falhas do cinema fazem parte da diversão. Para conferir, alguns deles mostrados no vídeo a seguir:

  1. Em Preciosa, a garota rouba o balde de frango frito e sai correndo esquecendo o caderno e a caneta no balcão da lanchonete. Quando já está na sala de aula, o caderno e a caneta estão com ela.
  2. Em Intriga Internacional de Alfred Hitchcock, um menino ao fundo, como figurante, “prevê” o tiro tapando os ouvidos antes do tiro acontecer. 
  3. Em Gladiador, um homem de calça jeans aparece em plena cena da roma antiga. No mesmo filme, um acidente com uma biga romana dentro do Coliseu exibe um cilindro de gás acoplado.
  4. O cameraman em Harry Potter faz sua aparição em cena.  
  5. Em Piratas do Caribe, Jack Sparrow (Johnny Depp) tem um tripulante usando chapéu de cowboy e óculos escuros.
  6. Alguém da equipe de filmagem aparece segurando um equipamento apontado para Cuba Gooding Jr. em Pearl Harbor.
  7. O momento comédia de Guerra nas Estrelas (Star Wars) fica por conta da cabeçada de um dos stormtroopers ao passar por uma porta da nave imperial.  
  8. Em A Glória de um Covarde, a bandana que aparece, desaparece e reaparece…

 

Segurem suas Cestas de Piquenique

Posted in Sessão Pipoca, What´s new? on 06/11/2010 by AreaJ

O aparelho de TV é uma “Empire” com móvel em madeira clara. A antena aguentava a transmissão com eventuais chuviscos e fantasmas na imagem, causados pelos aviões que passavam barulhentos e rasantes sobre a Rua Nova Cidade, Vila Olímpia, onde moravam minha avó e primos. A mesa de jantar na sala era enorme (talvez para o meu tamanho na época) e eu ficava ali, debruçado sobre ela, assistindo bem feliz à sessão de desenhos da Hanna-Barbera. A imagem era preto e branco, mas pra mim a fantasia era colorida.

E assim seguiam-se o jacaré Wally Gator, os Flintstones, Tartaruga Touché, Brasinhas do Espaço, Pepe Legal e Zé Colmeia… Este último ainda estava presente em casa também em forma de boneco de borracha, que pertencia a um primo, e gibis amarelados com histórinhas do urso guloso.

Mais de 40 anos depois, chegou a vez da criançada de hoje conhecer Zé Colmeia no cinema e em 3D.

A Warner Bros lança sua produção, só que colocando a mistura de atores reais (live-action) contracenando com os ursos Zé Colmeia e Catatau em animação. Uma mistura que não é nenhuma novidade desde Mary Poppins (1964) ou Uma Cilada para Roger Rabbit (1988), para citar dois exemplos.

E para aproveitar, vou me transportar um pouquinho para a mesa de jantar na casa da minha avó e fingir que as preocupações de hoje em dia não existem…

Remake de Stieg Larsson em andamento

Posted in Sessão Pipoca, What´s new? on 30/08/2010 by AreaJ

No meio das últimas semanas de trabalho consegui avanças na minha leitura de “O Homem que não Amava as Mulheres” do Stieg Larsson e hoje terminei… Este foi o volume um (de três) da série denominada Millennium cujo autor morreu logo depois de entregar os originais à editora, sem usufruir do seu sucesso posterior.

A história é boa e o livro prende, trazendo todos os clichês de thrillers policiais americanos. Talvez este seja um dos motivos que levou Hollywood a comprar os seus direitos para uma refilmagem. Sim, os três volumes já são bons filmes na Suécia, terra de Larsson.

Mas, em Hollywood a proporção “marketeira” é outra, não é? Inclusive com relação à escolha da atriz para ser Lisbeth Salander, a hacker introspectiva e inteligente, parceira de Mikael Blomkvist, o jornalista investigador que trabalha sobre a morte de uma menina nos anos de 1960.

Depois de cogitarem Kristen Stewart (Crepúsculo) e Natalie Portman (Star Wars II e III e Closer), a escolha foi pela desconhecida Rooney Mara que estará ao lado do atual James Bond Daniel Craig, desta vez como Mikael Blomkvist.

Enquanto o filme, que será lançado como “A Garota com Tatuagem de Dragão”, está lá em produção, prosseguirei lendo os dois próximos volumes que, espero, me prendam a atenção igualmente.

Agora, cá entre nós, pelos trailers abaixo, os filmes suecos parecem ser bem produzidos e no padrão Hollywood total. Nem precisava de outro.

“Nosso Lar” com toque de Hollywood

Posted in Sessão Pipoca, What´s new? on 17/08/2010 by AreaJ

Previsto para estrear em setembro, o filme Nosso Lar do diretor Wagner de Assis e baseado no livro de Chico Xavier, se destaca pela fotografia e pelos efeitos especiais ao melhor estilo Hollywood. Não é para menos. A produção trouxe Ueli Steiger (diretor de fotografia de O Dia Depois de Amanhã) e Lev Kolobov (supervisor de efeitos especiais de Watchmen).

O livro, psicografado em 1944, é um clássico da literatura espírita e, ao que indica o trailer, a produção cinematográfica é uma versão caprichada, à altura da obra que também já inspirou as duas versões da novela “A Viagem‘.

“A Origem” é o novo Matrix?

Posted in Sessão Pipoca on 05/08/2010 by AreaJ

A comparação é inevitável já que a Warner retorna com este estilo de super produção. Só que A Origem (Inception) parece ser mais literal.

Leonardo DiCaprio é uma espécie de hacker de mentes que usa um recurso que permite a invasão por meio de sonhos e realidades no intuito de roubar ou implantar ideias. Esses mundos e o fator tempo se misturam de tal forma para o protagonista que ele acaba perdendo a noção entre o que é real ou sonho. A única forma de identificar a diferença é rodando um pião até que ele caia, o que indica que ele está acordado.

Intrigante. Ao que parece, é um filme para assistir, assistir e divagar sobre as teorias diversas… assim como ainda ocorre com Matrix.

Viagens para outros mundos

Posted in Achados e Perdidos, Sessão Pipoca on 19/06/2010 by AreaJ

Já ouviu falar de Chage & Aska? Pois é, nem eu. Mas descobri que eles são assim um “Zezé Di Camargo e Luciano” bem melhorado lá no Japão. São astros do J-Pop com estilo prioritariamente romântico e country, mas com passagens pelo rock e eletrônico. No entanto, o que acabou me levando a eles foi encontrar um de seus vídeos clipes – especificamente o da música “On Your Mark” – graças à minha admiração por animações. E melhor ainda, pela arte de um dos mestres do gênero: Hayao Miyazaki.

Pode-se dizer que Miyazaki divide o posto de mestre com Osamu Tezuka (A Princesa e o Cavaleiro e Astro Boy). Acho os dois fantásticos, cada um no seu estilo. Mas Miyazaki consegue (pelo menos para mim) arrancar mais emoção, pois escreve histórias que nos leva para mundos absurdos, faz chorar e as imagens são festas para os olhos. Só assistindo. Há muitas obras disponíveis em longas: Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro O Castelo Animado, são alguns deles.

Muito bem, voltando à Zezé… digo, Chage & Aska, podemos aproveitar um pouco mais de uma das viagens de Miyazaki neste video com uma histórinha curta sobre o resgate de um anjo e que vale assistir até seu final, além de ouvir a música da dupla.

Assista aqui.

Meu amigo Totoro

A Viagem de Chihiro - Oscar de melhor animação em 2003

O Castelo Animado

Quando as luzes se apagam

Posted in Achados e Perdidos, Sessão Pipoca on 19/06/2010 by AreaJ

Houve uma época (bem antes da minha, devo salientar) que ir ao cinema era um happening, um evento elegante para pessoas idem e que acontecia dentro de teatros que eram verdadeiras obras de arte em arquitetura e decoração.

Apesar de hoje ser uma das coisas mais corriqueiras e menos glamurosas em termos de espaço de entretenimento, se enfiar num plex qualquer de shopping ainda oferece a sensação gostosa para relaxar e assistir a um bom filme.

Embora a maioria das pessoas não dê  a menor bola para detalhes da produção, sempre me atento à grife dos filmes, ou seja, a embalagem daquele “bombom” cuja abertura precede a revelação da delícia que está por vir. Falo das vinhetas de abertura dos estúdios.

São velhas conhecidas do público desde sempre e funcionam realmente como uma grife, um aval sobre o nível de qualidade dos filmes. Seja no cinema ou iniciando um DVD (ou Blu-Ray para os mais abastados), ela sempre está lá.

Antigamente, esta relação entre o público e as vinhetas de filmes parecia ser mais próxima. Lembro da minha avó e da minha mãe usando a comparação “parece o leão da Metro rugindo” para falar de uma pessoa zangada, que estava reclamando de algo. Há outra história sobre a vinheta da Condor Filmes, a distribuidora que anunciava filmes de segunda linha ou algum faroeste espaguete. A abertura mostrava o vôo de um condor e era de praxe que a platéia, formada por uma molecada, começasse a fazer barulho de “Xô!” ou a vaiar para espantar a ave, o que era seguido de gargalhadas, pois obviamente o bicho “obedecia”. Já em minhas lembranças de infância em preto e branco, a vinheta da Columbia Pictures no final, indicava que havia terminado “Os Três Patetas” ou algum filme chato, o que significava a chance de ver algum desenho ou seriado legal que viria depois.

Os estúdios ainda mantém suas vinhetas vivas, sempre repaginadas e até, muito comum, adaptadas ao clima de cada história.

* * *

Twentieth Century-Fox

A Fox é uma corporação poderosa tanto do cinema quanto da TV. Criada em 1935, o estúdio sempre foi símbolo das melhores e mais revolucionárias produções. Lançou os filmes mais famosos de Marilyn Monroe e revolucionou a indústria com blockbusters como Star Wars, X-Men, Titanic e Avatar, além dos sucessos da TV The Simpsons, Planeta dos Macacos e Arquivo X . A introdução da Fox e sua fanfarra são praticamente marcas registradas do próprio cinema.

* * *

DreamWorks – SKG

É um estúdio criado por Steven Spielberg, pelo ex-diretor da Disney Jeffrey Katzenberg e pelo produtor musical David Geffen. Por isso as iniciais SKG. Realiza produções no campo da animação, da TV e do cinema, muitas vezes em co-produção com outros grandes estúdios.

A vinheta da DreamWorks foi criada pelo artista Robert Hunt, cuja ideia original era a de um fundo de nuvens pintado a mão com um homem sentado na lua, pescando. Hunt resolveu apresentar uma ideia alternativa usando a figura de um menino, a qual Spielberg gostou e aprovou. O menino em questão é William, o filho de Hunt.

Robert Hunt e o filho William.

* * *

Universal Pictures

Durante muito tempo a Universal era marca registrada de filmes de terror com monstros como Frankenstein, Múmias e vampiros protagonizados por Boris Karloff e Bela Lugosi. Isso foi na década de 1930. Anos depois o estúdio lançou muitas produções boas e outras de gosto duvidoso, mas todas alcançando sucesso que vão desde E.T., De Volta para o Futuro, O Exterminador do Futuro e Jurassic Park até Xanadu, O Brinquedo Assassino, American Pie e Velozes e Furiosos. Há para todos os gostos. No campo da TV, a vinheta marca a abertura de desenhos do Pica-Pau e do sitcom Will & Grace. É uma das vinhetas mais frequentes nas telinhas e telonas.

>

Vinheta comemorativa de 75 anos – 1990

* * *

Metro Goldwyn Mayer

A MGM foi responsável por grandes clássicos em technicolor como O Mágico de Oz, …E o Vento Levou, popularizando estrelas como Greta Garbo, Vivien LeighJoan Crawford e Judy Garland, sempre sob o comando do chefão Louis B. Mayer.

O leão foi uma ideia tirada por um publicitário em 1924, da universidade onde estudou e onde havia um time de atletas chamado “The Lions”. Desde então, muitos foram os leões que assumiram o papel de “Leo, o leão” na vinheta do estúdio e que o exibia envolto por um selo com o slogan em latim “Ars Gratia Artis” (Arte pela Arte). Como som, apenas um poderoso rugido. Entre os felinos famosos estavam Slats, Jackie, Tanner e Leo (o leão eternizado desde 1957 até hoje).

Slats, o primeiro leão

* * *

Paramount Pictures

A Paramount assina grandes produções desde 1912 quando ainda apresentava os cartuns de Betty Boop e Popeye ao público. De lá pra cá, os hits como Bonequinha de Luxo, Guerra dos Mundos (as duas versões), Os Embalos de Sábado a Noite, Grease, Flashdance, Coração Valente, O Bebê de Rosemary, Ghost, Indiana Jones, Forrest Gump, Sexta-feira 13 e Transformers entre outros, fizeram do estúdio um dos maiores criadores de sucessos.

Sua vinheta não possui música ou som e quando acontece é o som do próprio filme em off se iniciando. O logo, chamado de “majestic mountain“, exibia 24 estrelas que representavam os 24 astros contratados pelo estúdio na época de sua criação. Hoje são 22 estrelas e parece não estar mais atrelado ao número de grandes atores contratados. A montanha no primeiro logo era baseada na montanha Ben Lomond que fica em Utah, nos Estados Unidos. Uma mudança fez surgir a nova montanha a partir de 1952, que continua até hoje e julga-se tratar da montanha Artesonraju que fica no Perú. Os filmes de Indiana Jones, por exemplo, tem a tradição de criar uma fusão da montanha no logo com a primeira imagem similar de algum elemento de cena.

>

As tradicionais fusões nos filmes de Indiana Jones

* * *

Columbia Pictures

Se você assistiu Contatos Imediatos do Terceiro Grau, A Lagoa Azul, Os Caça-Fantasmas, Homens de Preto, Homem Aranha, As Panteras (o filme), Código Da Vinci, Casino Royale (parceria com MGM) ou 2012, provavelmente viu a vinheta da Columbia abrindo o filme.

A famosa “Dama da Columbia” que lembra a Estátua da Liberdade, existe desde 1924 e houve uma época em que várias modelos se intitulavam ser a modelo da Dama da Columbia. Mas, em 1993 a versão mais atual foi criada tendo como modelo a dona de casa Jenny Joseph, cujo rosto sofreu algumas mudanças em computação gráfica pelo artista responsável Michael J. Deas.

Jenny Joseph posa como Dama da Columbia

* * *

Warner Bros

No seu início, a Warner ficou marcada por ter lançado o primeiro filme falado. Foi The Jazz Singer com Al Johnson, o que causou grande sensação na época.

Com o passar dos anos o estúdio se especializou em filmes de gangsters e naqueles produzidos para sua maior estrela: Bette Davis. Nos anos 30 surgiram os primeiros desenhos da Warner, Looney Tunes e Merrie Melodies. Aos poucos, personagens como Pernalonga (Bugs Bunny), Patolino (Daffy Duck), Frajola (Sylvester) e Piu-Piu (Tweety) acabaram se tornando símbolos da empresa.

No período de plena guerra, foram produzidos diversos filmes neste ambiente negro da história, entre eles Casablanca cujo famoso tema “As Time Goes By” serve de trilha para a vinheta atual.

>

Um exemplo de adaptação conforme o tema do filme, muito comum hoje.

E falando em mensagens subliminares…

Posted in Sessão Pipoca with tags on 08/06/2010 by AreaJ

Alfred Hitchcock é um mestre, um gênio em muitos aspectos dos seus filmes. Sempre devorei o que podia dele, mesmo aqueles episódios para a TV de “Alfred Hitchcock Presents”. Existem alguns filmes dele que ainda não vi, principalmente os mais antigos. Bom para saborear aos poucos a cada garimpada nas megastores.

Além de contar com os famosos e divertidos cameos, ou seja, aquelas aparições rápidas do diretor em uma cena específica, ele ainda manda bem nas mensagens subliminares com teor sexual e o conhecido toque de puro humor Hitchcock.

Esta semana, numa madrugada dessas, relaxei um pouco e peguei um dos seus filmes para assistir. Escolhi Intriga Internacional (North by Northwest de 1959). Excelente! Toda a intriga enfrentada por Cary Grant e Eva Marie Saint termina com um beijo romântico dentro de um trem em movimento. E para entregar que a coisa foi além desse beijo, a cena final do trem entrando no túnel explica tudo.

Outro filme de Hitchcock que traz uma mensagem (quase?!) explicita é Marnie – Confissões de uma ladra de 1964. O filme já inicia dando a entender qual seria a perigosa arma usada pela personagem interpretada por Tippi Hedren (de Os Pássaros e mãe de Melanie Griffith) para surrupiar os homens milionários. Um close inicial em sua “bolsa” diz tudo.

Em Marnie, a moça está armada e perigosa.

Final quente em Intriga Internacional