Archive for the Porta-Trecos Category

That´s NOT all, folks!

Posted in Porta-Trecos on 15/04/2011 by AreaJ

 

That´s NOT all, folks! (por @jcolive)

 Minha (primeira) contribuição no tumblr “Fica, Vai ter Bolo“… Um monte de gente reblogou e eu não?!!!

Direto de 1962…

Posted in Meu baú, Porta-Trecos on 21/07/2010 by AreaJ

Enquanto minha mãe ouvia esta música, um dos grandes hits de 1962… (toque o disco, please!)

* * *

…em 21 de julho eu desembarcava na Terra sem entender nada…

…acontecia a Copa de 1962. Nos seis embates, o Brasil saiu invicto com cinco vitórias e um empate, mesmo sem Pelé, contundido no início da Copa. E o Brasil traz a taça do mundo. Isso sim era seleção.

Marilyn Monroe deixava a Terra… provavelmente sem entender nada.

…Estreava a série de  filmes de James Bond. Sean Connery enfrenta o Satânico Dr. No.

…Os Beatles gravavam seu primeiro álbum: Please, Please me, lançado no ano seguinte.

As respostas ainda chegarão

Posted in Porta-Trecos on 15/06/2010 by AreaJ

* Você está aqui!

Se você parar para pensar um pouco, perceberá que nós temos uma vida cheia de perguntas e pouquíssimas respostas.

Me flagro, com freqüência, questionando sobre o que afinal significa tudo isso: ou seja, esta experiência de simplesmente viver. Questões tão constantes para mim que as vezes parecem ter proporções de um verdadeiro vício. O pior de tudo é a certeza de que não há respostas. Pelo menos não agora. Apenas uma sensação forte de que somos uma pequena parte de alguma coisa realmente enorme, para não dizer descomunal, funcionando perfeitamente, de forma lógica e engenhosa.

Ao mesmo tempo, há também a sensação de que as respostas são evidentes. Tudo a nossa volta parece gritar em nossos ouvidos surdos que essas respostas estão em cada detalhe deste mundo e inclusive em nós mesmos.

De fato estão, mas se revelam a seu devido tempo.

Questionar sobre a existência é uma masturbação. Um ato solitário. Não dá pra dividir. Principalmente se você tentar compartilhar algo que exige mente aberta e livre para considerar todas as possibilidades.

Vasculho livros e artigos de várias vertentes, sem me prender à nenhuma em específico… Podem ser filosóficos, religiosos, científicos, ficcionistas… São apenas rótulos diferentes para a mesma ânsia de seus precursores em entender a própria existência. E quantas formas para se compreender! Quantas formas de abordagens daqueles que já buscaram suas respostas a fundo! É então que percebo quantas coincidências e similaridades nas conclusões vindas de várias fontes. São relatos de prismas diferentes, mas que de alguma forma se encontram ou se complementam.

Um amigo meu em especial é categórico: “prefiro não pensar, prefiro viver apenas.” – Uma resposta frequente a cada tentativa frustrada de eu “levantar a lebre” e filosofar um pouco. E eu sei que ele não está sozinho nesta forma de pensar, de evitar.

A maioria das pessoas não sente a necessidade de respostas. Quando sentem, se apegam às crenças enraizadas, muitas vezes alegóricas e tão críveis para si, que já basta. E continuamos, tomando a “pílula azul”, vivendo a abençoada ignorância e “felicidade”.

Você quer a pílula vermelha ou a pílula azul? - personagem do filme Matrix.

Talvez a resposta do meu amigo (e da maioria das pessoas) seja mesmo a mais sensata… Talvez haja a necessidade de que a maior parte das pessoas simplesmente viva a vida. E eu faço parte disso. Ou tento.

Por outro lado, a curiosidade é sedutora. Onde estaríamos hoje se não houvesse aqueles que, no passado, já tivessem questionado, alcançando as respostas enquanto em seu percurso eram acusados de loucos, hereges e até sacrificados por sua ousadia? Tempos sem recursos e com muitos riscos.

Hoje, nosso trunfo é a liberdade de descobrir, de acessar facilmente as informações, de pensar com lógica, experimentar e acompanhar a evolução. Mas, ainda são poucos os que desejam e podem ir além.

Há apenas quatro séculos (e considero pouco) navegávamos durante meses em embarcações precárias para descobrir o mundo. Há apenas 100 anos, o avião estava começando a ser inventado. Sessenta anos depois o homem foi à lua e o primeiro turismo espacial de civis irá acontecer em breve. Do seu quarto, qualquer garoto pode navegar pelo mundo e pelo espaço, via Google Earth, em segundos.

Esta evolução,  que tem sido cada vez mais veloz, só é alcançada graças à possibilidade de questionar, embora a exploração do desconhecido ainda gere controvérsias tal qual nas épocas medievais.

Questões científicas como a do bebê de proveta, clonagem e a recente criação de bactérias artificiais (seres vivos) em computador, realizada pelo geneticista John Craig Venter, estão entre alguns dos tópicos mais polêmicos dos últimos tempos. A física quântica, por exemplo, é uma realidade que pode nos trazer muitas respostas e também se tornar mal compreendida quando for mais difundida.

Dr. J. Craig Venter - criando vidas artificiais

Em minha humilde opinião, creio que nada é na verdade criado, mas simplesmente descoberto por aqueles que questionam e buscam os recursos para isso, pois tudo já está disponível à nossa volta.

Há alguns anos, estudiosos têm em mente suas próprias teses sobre nossa existência. Brian Whitworth, um cientista neozelandês e o filósofo de Oxford, Nick Bostrom, sustentam suas teorias em comum de que vivemos uma existência virtual. Algo no mesmo nível de um MatrixBostrom, que é um pouco mais radical, alega que estejamos mais próximos de algo ao estilo Second Life, o famoso jogo / simulador virtual.

Quem sabe?

Talvez estejamos próximo disso. Porém, acredito no livre arbítrio, sem que tenha algo nos controlando, mas sim, nos orientando de alguma forma.

Acredito que projetamos nossas ações e anseios,  por alguma espécie de inconsciente pessoal ou coletivo.

Podemos ser seres imortais, feitos de alguma forma de energia e originados por alguma razão para, neste momento, ocupar esta matéria e este habitat que, por sua vez, são perecíveis. Talvez houvesse a necessidade de se criar uma composição material a partir de uma genética que para nós é natural e orgânica, mas que na verdade pode ter sido desenvolvida nas mesmas bases em que Craig Venter está começando a descobrir e a controlar agora – nos revelando assim, a menor parte da ponta de um iceberg. E como tudo é perfeito.

A partir daí, é de se pensar o quanto algumas questões, que super valorizamos, se tornam pequenas e mesquinhas diante de tantas possibilidades.

Somos, originalmente, elementos sutis conectados a um corpo e a um cérebro material, este um elemento denso onde podemos tudo e sobre o qual não sabemos nada… ainda.

Filósofos, pensadores, sábios e cientistas, desde Hermes Trismegisto, vêm no decorrer dos séculos e por vários canais, tentar expor este poder que cada um traz dentro de si, bem como as prioridades para a nossa evolução. E, ainda assim, nos mantemos surdos e cegos com os sentidos voltados apenas para o perecível.

Mas creio também que estamos na trilha certa, pois a evolução é um caminho sem volta. Fica à critério de cada um querer acompanhar ou não, retardando ou adiantando seu conhecimento. Eu mesmo, sinto ter uma longa trajetória pela frente.

Hermes Trismegisto

Basta olhar para trás para perceber o quanto é óbvio que no decorrer dos tempos o homem tenha permissão gradativa para acessar  o desconhecido e os segredos que nos rondam e que aos poucos vão se revelando para, por fim, desvendar cada um dos princípios que nos guiam. Tudo a seu tempo. Ainda somos todos crianças e não estamos abandonados neste universo de possibilidades.

Quer ver a posição do nosso sol mais de perto e saber por onde estamos neste universo? Clique na imagem da galáxia via láctea para ampliar.

Apesar de a Terra ainda ser bem menor que o Sol (nem conseguimos ver daqui), não estamos abandonados.


Querem ver como eu faço minha faxina?

Posted in Porta-Trecos, What´s new? on 07/06/2010 by AreaJ

Lógico que estou muuuito longe disso (me refiro à faxina… ha ha ha).

Apesar de mostrar certas desvantagens em dividir um lar com algum porcalhão, este curta é mais um trabalho do multimídia, b-boy, músico, videomaker e performer americano Daniel Cloud Campos.

Mais conhecido devido a participação nas turnês e vídeos de “Re-Invention” e “Confessions” de Madonna, ele mostra que tem talento para andar sozinho. Mas, o empurrãozinho sempre ajuda muito.

Que a Força esteja com Você…

Posted in Achados e Perdidos, Porta-Trecos on 31/05/2010 by AreaJ

Ooops! Acho que foi para o lado rosa da Força.

Quem matou Stefani Germanotta?

Posted in Porta-Trecos on 02/05/2010 by AreaJ

Lady Gaga, é claro!

Ela ficou tão puta por esta menina ter participado de uma dessas pragas de reality shows, que resolveu aniquilá-la e assumir seu corpo (com algumas mudanças, evidentemente)… Bem feito!

Ó-eu-aqui-traveis…

Posted in Porta-Trecos on 01/05/2010 by AreaJ

Bem, lá vou eu NOVAMENTE tentar manter meu terreninho pelo fabuloso latifúndio da blogosfera… (Nossa, acho que quase vinte anos de interior, de alguma forma, já me impregnou.)

Por milagre ainda achei um endereço de  blog antigo, falecido… Idos de 2005/2006… Acho que eu exagerava um pouco na extensão da escrita… Poucos posts, mas estão lá para curiosos de plantão.

http://bloggingjota.zip.net/index.html

Companheiros deste nosso mundinho…

Posted in Porta-Trecos on 08/12/2009 by AreaJ

“Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila… Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante… A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos… Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo…

Deles não quero resposta, quero meu avesso… Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim… Para isso, só sendo louco… Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças…

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta… Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria… Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto… Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade… Não quero risos previsíveis nem choros piedosos…

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça… Não quero amigos adultos nem chatos… Quero-os metade infância e outra metade velhice… Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa…

Tenho amigos para saber quem eu sou… Pois, os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril…”

Oscar Wilde