Arquivo para novembro, 2010

Quem lembra do sapo cantor?

Posted in Meu baú on 25/11/2010 by AreaJ

Sempre tive vontade de bater nele.

Para saber mais sobre o sapo Michigan J. Frog

Não Requer Prática Nem Tão Pouco Habilidade…

Posted in Achados e Perdidos on 12/11/2010 by AreaJ

Meninos e meninas dos tempos modernos, um dia vocês poderão precisar usar um telefone de discar. Então preparem-se para esta eventualidade…

Tirinha para refletir…

Posted in Dia a dia on 10/11/2010 by AreaJ

Beverley Knight – The Queen of Starting Over

Posted in Música para os meus ouvidos on 08/11/2010 by AreaJ

álbum: Music City Soul – 2007

Sentiu uma soul vibe de Aretha Franklin, Tina Turner ou Al Green? Pois bem, para este álbum, a britânica Beverley Knight bebeu um pouco mais destas fontes e detonou! Descobri numa coletânea e não tive como não me apaixonar por ela.

E se você ainda está por baixo, por algum motivo, atenção à letra… “Leve a sua vida para onde você quer e faça acontecer.” – também estou tentando aprender a lição.

Segurem suas Cestas de Piquenique

Posted in Sessão Pipoca, What´s new? on 06/11/2010 by AreaJ

O aparelho de TV é uma “Empire” com móvel em madeira clara. A antena aguentava a transmissão com eventuais chuviscos e fantasmas na imagem, causados pelos aviões que passavam barulhentos e rasantes sobre a Rua Nova Cidade, Vila Olímpia, onde moravam minha avó e primos. A mesa de jantar na sala era enorme (talvez para o meu tamanho na época) e eu ficava ali, debruçado sobre ela, assistindo bem feliz à sessão de desenhos da Hanna-Barbera. A imagem era preto e branco, mas pra mim a fantasia era colorida.

E assim seguiam-se o jacaré Wally Gator, os Flintstones, Tartaruga Touché, Brasinhas do Espaço, Pepe Legal e Zé Colmeia… Este último ainda estava presente em casa também em forma de boneco de borracha, que pertencia a um primo, e gibis amarelados com histórinhas do urso guloso.

Mais de 40 anos depois, chegou a vez da criançada de hoje conhecer Zé Colmeia no cinema e em 3D.

A Warner Bros lança sua produção, só que colocando a mistura de atores reais (live-action) contracenando com os ursos Zé Colmeia e Catatau em animação. Uma mistura que não é nenhuma novidade desde Mary Poppins (1964) ou Uma Cilada para Roger Rabbit (1988), para citar dois exemplos.

E para aproveitar, vou me transportar um pouquinho para a mesa de jantar na casa da minha avó e fingir que as preocupações de hoje em dia não existem…

Um Certo Sacrifício

Posted in Madonna on 06/11/2010 by AreaJ

Ontem, entre muitas outras coisas (aproveitáveis e não), foi dia de falar do musical Hair (que volta aos palcos) e jantar comentando sobre o assunto Madonna.

As duas coisas juntas me lembraram o infame filme “Um Certo Sacrifício” (A Certain Sacrifice) com a participação de uma (ninguém sabia quem era) Madonna de 1979.

Antes de eu continuar, um rápido trechinho com uma cena onde ela canta descontraidamente (uma música de Hair, Let the Sunshine In) enquanto passeia de limousine com amigos. Ninguém naquele momento poderia imaginar que estavam ouvindo a voz daquela que em três anos se tornaria a maior popstar do mundo.

Pois bem, conheci o filme há dois anos quando um amigo tinha comentado sobre ele e eu sequer sabia da sua existência. Depois consegui assistí-lo, após baixar da internet.

O filme é tudo de ruim. Produção pobre, atores péssimos (incluindo Madonna) e um roteiro medonho. Ed Wood ficaria preocupado em perder seu posto de cineasta trash.

Na Nova York de 1979, após retornar de Paris durante um período como cantora e dançarina de Patrick Hernandez (Born to Be Alive), Madonna estava solta e sem saber o que fazer da vida quando encontrou um anúncio onde procuravam uma atriz de personalidade forte para um filme e que não não se importasse em trabalhar de graça. E lá foi ela. Assim, acabou ganhando o papel de Bruna, uma dominadora sexual que vivia vagando pela cidade, até que um dia encontrou um rapaz certinho e começarem a namorar. No meio disso, cenas de estupro, músicas new wave, ritual satânico, escravos sexuais (um homem, uma mulher e um travesti) e… interpretações exageradas e amadoras.

O diretor Stephen Lewicki (que só fez este filme, até onde sei) ficou sem grana e não conseguiu terminar a obra. Em 1985, finalmente ele conseguiu lançar “Um Certo Sacrifício” sob muitas tentativas judiciais de Madonna para impedir e querendo comprar os direitos, afinal ela já havia se tornado relativamente famosa e tinha um certo hit chamado “Holiday” no topo das paradas. Lewicki se negou e Madonna perdeu nos tribunais.

O filme não tem nada de mais, além da cena em que ela aparece de topless rapidamente. Há quem diga que o problema está na cena de estupro, uma vez que, antes de fazer o filme, ela havia sido vítima de abuso sexual quando um negro forte, alto e portando uma faca a levou até um telhado com ele e a obrigou fazer sexo oral para, em seguida, fugir deixando Madonna sozinha e aos prantos.

Só para pegar um pouco mais leve com a Madonna sobre suas atuações, devo dizer que houve um momento em que ela pode mostrar bem seu lado atriz (de verdade): Olhos de Serpente (Dangerous Game) e alguma coisa em Corpo em Evidência (Body of Evidence), ambos de 1993. – Antes e depois disso, nada mais. – Evita não assisti até hoje e não tenho como avaliar. E dá-lhe troféu Framboesa de Ouro. Será que sua interpretação mais convincente em Olhos de Serpente teria sido gerada devido lembranças do abuso sexual vivido no passado?

De qualquer forma “Um Certo Sacrifício” tem seu valor histórico, seja pela curiosa biografia de Madonna, seja para mostrar o cenário de Nova York no final dos anos 70… É o que compensa aguentar 60 minutos de sacrifício… nosso.

Madonna, I still love you.

Quincy Jones: Ele é o cara.

Posted in Especial on 03/11/2010 by AreaJ

Quincy Jones merece todas as homenagens possíveis, afinal, aos 77 anos, é o cara com o toque de Midas que vem fazendo história na música americana há muito tempo.

Se dizer que ele produziu arranjos para Frank Sinatra ou para deuses do jazz como Sarah Vaughan, Duke Ellington, Countie Basie ou Ray Charles estiver muito remoto para gerações mais recentes, então podemos citar exemplos como os álbuns Thriller e Bad de Michael Jackson, revolucionários e super premiados.

Sem contar as trilhas sonoras de filmes como “Dollar$” (com Goldie Hawn e Warren Beatty), cujo CD e filme foram dois achados para minha coleção; ou ainda, produções para a TV com séries como The Fresh Prince of Bel-Air (com um novinho Will Smith) e MADTV (programa de humor e paródias não conhecido no Brasil).

Eventualmente, alguma produção sua ressurge em filmes e séries como aconteceu com Austin Powers (Soul Bossa Nova) ou Will and Grace (fazendo Karen e Jack se jogarem no suinge de One Mint Julep).

A influência brasileira, como a de Soul Bossa Nova, não é por acaso. Quincy é, assumidamente, um grande admirador da nossa cultura e de artistas como Simone (segundo ele, uma das melhores do mundo), Ivan Lins e Milton Nascimento. Tanto é, que ele promete como um de seus próximos projetos, um filme sobre o nosso carnaval.

* * *

Curiosidade para os mais velhos: a trilha de “Dollar$” (1971) foi fartamente usada na primeira versão da novela “Selva de Pedra” (1972). 

Tinha Little Richards e Roberta Flack nos vocais, além de Don Elliott, multi instrumentista e conhecido por fazer diversos sons com a boca nos arranjos de Quincy para trilhas, como é o caso de Snow Creatures a seguir. 

Isso me faz crer que Don foi o pioneiro do beat box.

Usada na trilha de Austin Powers, em comerciais e agora com uma versão também em Glee, Soul Bossa Nova (do álbum homônimo de 1962) retornará no tributo “Q: Soul Bossa Nostra“.

Após produzir um dos discos mais vendidos do mundo, Quincy Jones acompanhou a gravação do clipe mais “pop” de todos os tempos.

A seguir, um trecho dos bastidores (mas, as continuações também estão disponíveis).

Imperdível para quem curtiu e ainda curte Thriller, afinal, depois dos vampiros, os zumbis estão de volta como a nova onda.

Venha para a luz, Amy!

Posted in What´s new? on 03/11/2010 by AreaJ

Finalmente! Depois de estar desaparecida artisticamente desde 2006 e só enriquecendo tablóides com suas peripécias, Amy Winehouse volta a dar as caras com música nova.

E ao que tudo indica, com classe.

Não se trata de um novo álbum dela (infelizmente!), mas sim, uma faixa chamada “It´s my Party” cantada em outro álbum que homenageia o grande produtor Quincy Jones, cujo título é Q: Soul Bossa Nostra (título esquisito com referência ao album de 1962 Soul Bossa Nova).

Além de Amy, este tributo ainda conta com a participação de outros artistas do cenário musical como LL Cool J, Jamie Foxx e Akon.

Tomara que isso anime Amy Winehouse a voltar com tudo e com mais força na peruca!

E como já podíamos prever, a música também já caiu na internet. É só ouvir.

São Paulo Canta

Posted in Intervalo on 02/11/2010 by AreaJ

Uma criação da Produtora Piloto (Pablo Lobo) para comemoração de 2 anos Revista Época São Paulo.

O Cão Mais Raivoso do Mundo

Posted in Achados e Perdidos, Dia a dia on 01/11/2010 by AreaJ

“Tem semanas que NADA é divertido.”

 The Angriest Dog in the World  – de David Lynch