Feliz Dia do Saci!

Embora a bruxa esteja eleita… ops, digo… solta.

Campanha eleitoral

NOJO GENERALIZADO é a única coisa que dá pra sentir neste momento. Nojo dos candidatos, do povo, da mídia tendenciosa… É uma “pornografia”, uma suruba de pura vergonha (e nenhum prazer).

Será que vamos entrar num período de purgatório? Temos que viver um karma de mais 4 anos antes de a pessoa certa chegar?

Aécio Neves cade você?!

A estratégia foi deixar a vez para o colega do partido (que está tentando já faz tempo)… Mas, na próxima, será que dá? Assim espero.

E se for verdade que mineiro come quieto, então vejo uma luz no fim do túnel e vale a pena esperar, Brasil!

Que tal uma fezinha?

Com volante e canetinha nas mãos, rabiscamos os números abençoados… risc…risc…risc… Neste momento ignoramos qualquer estatística e somos transportados para outros lugares, aqueles que só existem em nossas mentes, idealizados como nossos paraísos particulares… paraísos artificiais.

É a ignorância da esperança.

Prometemos não mudar nossa essência, manter nossa simplicidade e até não parar de trabalhar. Prometemos que a bênção da fortuna será dividida… com alguém da família que esteja realmente necessitado… Família tem que ajudar, né? – Agora chega.

À noite, com a cabeça no travesseiro, os sonhos vêm… com histórias de um mundo perfeito ao som das músicas chiques do Hotel Costes. Em seguida, entramos num sono profundo, felizes da vida…

E não custa quase nada sonhar. Só 1,50.

Moloko – Fun For Me

álbum: Do You Like My Tight Sweater? – 1995

Abertura polêmica de Os Simpsons

Idealizado pelo misterioso grafiteiro britânico Banksy, uma recente abertura de Os Simpsons marca a presença do artista já nas pichações do cenário e, em seguida, com cenas de exploração de trabalho infantil em ambientes insalubres, tortura e matança de animais, entre outros detalhes de humor negro. Ao que consta, a inspiração veio pela notícia de que a produção usaria trabalho terceirizado na Coréia do Sul.

Depois da exibição no dia 10 de outubro, nos Estados Unidos, dizem que a Fox não gostou nada da brincadeira, embora eu julgue se tratar de mais um elaborado projeto de marketing ou, obviamente, uma grande tiração de sarro com a tal notícia.

Afinal, um ambiente que faz Auschwitz parecer um confortável hotel, crianças e um panda como escravos e os buracos dos DVDs sendo feitos usando o chifre de um unicórnio, não dá para ser levado nada a sério, não é? 

Esperando por Fênix

Se um filme está por vir… o poster já está pronto. E com um toque ao estilo Saul Bass, devo acrescentar.

O Emmy de Caminho das Índias está rendendo…

Juliana Paes em companhia de Dean Cain (o superman de Lois & Clark), Erik Roberts (o irmão de Julia que, como ator, só faz filminhos B) e John Savage (que eu me lembro só ter visto em Hair). Tem também Rodrigo Lombardi e, para completar a gang brasileira de Caminho das Índias, Marcio Garcia na direção.

Só resta ver o resultado.

Radiohead – Creep

álbum: Pablo Honey – 1993

Já contei para alguns que conheci essa música enquanto dormia. Fazia parte de um sonho. Lógico que o rádio devia estar ligado e acabou virando trilha sonora do sonho, mesmo.

Quando acordei fiquei com a tal música na cabeça sem saber se existia de verdade ou não… Um dia descobri que ela existia sim e achei o álbum que ouvi até enjoar. É o primeiro e (creio) o melhor álbum do Radiohead até hoje.

“I wish I was special

So fucking special

But I’m a creep

I’m a weirdo

What the hell am I doing here?

I don’t belong here

I don’t belong me”

Inevitável…

Hoje é o dia de eu fazer uma das coisas que mais detesto fazer: faxina.

Gosto da casa limpa, mas ter que limpar… Coisa chata… Que perda de tempo… 

Acho que uma das invenções que já deviam existir há décadas é uma casa auto-limpante. Aaarrrrfff…

Que delícia...

Tudo que é bom sempre volta!

Olá, meus queridos quatro leitores!

Sim, eu estava afastado devido uma carga de trabalho que me tomou durante todo mês de setembro. Foi pauleira, mas deu tudo certo. Não terminou, mas acalmou… e com isso eu voltei.

Bem, tudo que é bom acaba voltando, né?….

Calma, gente! Não estou sendo metido à besta e  falando de mim, não… Mas, sim de um clássico de um momento noveleiro da minha vida.

Hoje começa a reprise de Vale Tudo pelo canal pago Viva (da Globosat) em horário cruel: 00:45. 

Lógico que não vou acompanhar, mas verei eventualmente uma cena ou outra.  É bom lembrar desta história que marcou pra muita gente. Eu vibrava com as vilãs Odete Roitman (Beatriz Segall) e Maria de Fátima (Glória Pires), com a bebum despirocada Heleninha Roitman (Renata Sorrah) e com a toda certinha Raquel (Regina Duarte) e seu bordão “O sangue de Jesus tem poder”…

Acredito que o retorno de toda aquela reflexão nos diálogos de Gilberto Braga com crítica à ética na sociedade e na política, deve-se ao fato de que nada mudou neste país desde os anos 80 ou que ainda (podemos constatar) ficou pior. Portanto, é o que torna a reprise da novela muito pertinente. Mas, isso é outro papo.

O bom mesmo, é curtir as situações aprontadas pela Maria de Fátima e a língua afiada da Odete sempre detonando a amada terra Brasil e as classes menos favorecidas com frases do tipo: “Tive que voltar para este balneariozinho (Rio de Janeiro)…” ou ainda: “Este país é uma mistura de raças que não deu certo.” …entre outras pérolas. Tudo muito mais voltado para a comédia do que para o drama, ao que percebo hoje.

Abaixo, uma cena clássica para relembrar e rir. Nathalia Timberg como Celina, a irmã meio sonsa de Odete, era outra figura hilária.