Behind the dreams

A arte do cinema, que costumava encantar mais, antes de virarem produtos das grandes corporações, tinha o propósito de nos iludir e nos transportar para outros mundos. Ainda que os recursos fossem infinitamente menos evoluídos comparados aos disponíveis hoje, a necessidade dos cineastas e produtores em priorizarem um bom roteiro e toda sua criatividade, era objetivo atingido em cheio. Tudo era muito artesanal, orgânico e mais convincente. Imaginar a forma de como o “sonho” era feito ficava apenas na nossa imaginação.

Hoje não há mais mistério. Todos os segredos são escancarados pela publicidade, imprensa e pelos próprios técnicos, além do vasto material em making of disponível como extras dos DVDs e Blu-rays. E assim, hoje, a magia do cinema não é lá grande coisa.

De qualquer forma, há quem queira tomar a pílula vermelha e quem queira a pílula azul (parafraseando Matrix). Mas como tenho o meu lado curioso, me encantei com algumas fotos postadas no site do fotógrafo holandês Angus R. Shamal, que por sua vez as garimpou em Ain´t It Cool News. São imagens que não se aprofundam nas técnicas necessariamente, mas testemunham momentos por trás das câmeras de alguns clássicos inesquecíveis e a criação de cenas que ficaram para a história do cinema. Enfim, imagens que eu não imaginava um dia vê-las reveladas. E gostei.

Abaixo, algumas delas. Para ver mais é só acessar os links dos dois sites mencionados acima.

Não. Eles não eram reais. Um still da TV. Jim Henson, criador dos Muppets e Frank Oz manipulando Enio e Beto, em Vila Sésamo.

Um break para a atriz por dentro de Maria, o robô de Metropolis, filme de Fritz Lang em 1927.

Antes da era digital, os famosos textos introdutórios de Star Wars eram feitos assim...

Tippi Hedren (a mãe de Melanie Griffith) se preparando com Hitchcock para enfrentar Os Pássaros, em 1963.

O ator Max Schreck descansa ainda encarnado de Nosferatu, 1922.

2 Respostas to “Behind the dreams”

  1. Roberta Bezzi Says:

    Que demais, João. Eu gosto tanto destas descobertas de quando o cinema não se resumia a computador, efeitos gráficos. Acho tão mais poético, criativo, desafiador.

    • Demais mesmo!! Hoje tudo tem que ser em escala industrial, gerar receita para as empresas donas dos estúdios. Nem os atores são mais as estrelas glamurosas de antes.

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